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12/12/2014

Sindicatos paranaenses lançam pesquisa sobre violência contra jornalistas

Sindicatos paranaenses lançam pesquisa sobre violência contra jornalistas

O SindijorPR e o Sindicatos dos Jornalistas do Norte do Paraná disponibilizam questionário estadual para identificar os tipos, a quantidade e a frequência da violência (agressões e assédio) sofrida por jornalistas


Informações disponiveis. Para participar da campanha dos Sindicatos para ajudar na elaboração de políticas de proteção aos profissionais basta responder ao questionário. É rápido! Para a direção do Sindijor a situação atual é grave. Só este ano, até outubro, 189 casos de agressão aos jornalistas foram registradas. O que chama a atenção, negativamente, é o número de assassinatos: três jornalistas foram mortos em razão do exercício profissional. Um exemplo é a triste história do repórter cinematográfico da Band (RJ), Santiago Ilídio Andrade, atingido por um artefato explosivo, lançado por um manifestante, durante uma manifestação popular.


Também foram assassinados este ano os jornalistas Pedro Palma, do Rio de Janeiro, e Geolino Lopes Xavier, conhecido como Geo, da Bahia. Esses crimes tiveram como característica o crimes por encomenda.

 

Manifestações


O maior número de violências contra os trabalhadores se deu em manifestações populares. Em 2013 foram registrados 187 casos de agressões. Neste ano, 68 jornalistas e outros 11 comunicadores populares foram agredidos durante manifestações de rua, totalizando 79 casos. A maior parte das agressões ocorridas durante os protestos populares partiu de policiais, mas houve também violência praticada por manifestantes, numa demonstração inequívoca de incompreensão do papel dos jornalistas para a garantia da democracia e dos direitos da cidadania.


Além desses episódios, ainda há casos de intimidações, ameaças, agressões físicas e verbais, impedimento do trabalho e detenções, assédio moral, além das práticas antissindicais. 


Medidas


A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas do país reivindicam a implementação do Protocolo Nacional de Segurança, exigindo medidas como o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs); além de treinamentos para os profissionais que forem submetidos a situações de risco.

Autor:Regis Luís Cardoso / com informações da FENAJ Fonte:SindijorPR / FENAJ
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