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18/05/2015

Basta: Ato em Londrina denuncia ameaças e perseguição a jornalistas

Basta: Ato em Londrina denuncia ameaças e perseguição a jornalistas
O vice-presidente Litoral do SindijorPR, Oswaldo Eustáquio, cobrou investigação

Em ato público no Calçadão de Londrina, jornalistas protestaram na sexta-feira (15/5) contra a perseguição a profissionais de imprensa no Paraná. A manifestação marcou o lançamento da campanha “Basta de perseguição a jornalistas”, de combate às intimidações e em defesa da liberdade de imprensa no norte do estado


Organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná, SindijorPR e pela FENAJ, o ato público foi uma reação da categoria a um esquema planejado para assassinar, em Londrina, o jornalista James Alberti, da Rede Paranaense de Comunicação (GRPCom), às ameaças de morte ocorridas em abril contra jornalistas que cobriam as investigações de operações como a de favorecimento à prostituição de crianças e adolescentes e as operações Publicano e Valdemort, e às tentativas de fazer com que profissionais quebrassem o sigilo de fonte.


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina investiga o caso em que, segundo denúncias, seria forjado um assalto em uma churrascaria da cidade para matar James Alberti. As investigações estão sendo acompanhadas por representantes dos dois sindicatos de jornalistas e pelo Comitê Paranaense de Proteção ao Jornalista.


O vice-presidente Litoral do SindijorPR, Oswaldo Eustáquio (foto), participou do ato. "A sociedade paranaense tem sede desta verdade. O jornalista investigativo José Maschio disse a toda sociedade que há indícios de que o planejamento da morte do jornalista teria partido de pessoas ligadas ao governador Beto Richa. A denúncia é muito grave", disse Eustáquio.


Além do Sindijor e do Sindicato do Norte do Paraná, o ato contou também com a presença do Coordenador dos promotores do Ministério Público do Paraná, Miguel Sogaiar, do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, e de representantes do Comitê de Proteção do Jornalista. O presidente da Federação destacou que as ameaças de morte registradas no Paraná inserem-se no contexto da crescente violência contra jornalistas no Brasil. “Enquanto permanecer a impunidade e a falta de atitudes concretas por parte das autoridades para proteção ao trabalho dos jornalistas, continuaremos caminhando para um quadro alarmante de ameaça à democracia no país”, disse Schröder.

Autor:Fenaj/Edição: Regis Luís Cardoso Fonte:Fenaj/SindijorPR
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