Nota de Falecimento: jornalista Helio Teixeira

Vencedor do Prêmio Esso, com passagens pelas redações da Veja em Curitiba e no Rio de Janeiro, editor do Jornal do Brasil, em Brasília, assessorias políticas, superintendência de comunicação da Itaipu Binacional e jornalista daFaep, Teixeira morreu aos 65 anos

Notícia triste para o jornalismo paranaense. Helio Teixeira (também conhecido como HT) morreu no último domingo (26), em Curitiba, aos 65 anos, em decorrência de complicações pulmonares. Natural de Palmeira, no interior do Paraná, era formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Chefiou as redações de Veja em Curitiba e no Rio de Janeiro, foi editor do Jornal do Brasil em Brasília e assessorou José Richa, Mário Covas e Euclides Scalco. Trabalhou como correspondente da Revista Placar e há seis anos trabalhava na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). A missa de 7º dia será na próxima sexta-feira (31), às 19h, na Igreja do Cristo Rei (Rua Padre Germano Mayer, 410, Cristo Rei, Curitiba).

“Hélio tinha faro animal pra apurar e levantar tema. Era imbatível. Um texto esperto e tinhoso”, escreveu em seu depoimento na Facebook o jornalista Jorge Eduardo França Mosquera. “Ele foi o melhor repórter do Paraná”, disse a jornalista Ruth Bolognese (27) ontem no jornal Gazeta do Povo.

“Grande Líder, era como eu o chamava. Meio brincando, mas também a sério. Era líder em qualquer acepção do termo. Fazia com que todos trabalhássemos ao ritmo frenético que o caracterizava. Frenesi acompanhado de outra característica bem dele: o bom humor”, conta Cláudio Dalla Benetta, companheiro de HT na comunicação da Itaipu. Leia aqui mais sobre Hélio Teixeira via Itaipu.

O Sindijor se solidariza com familiares e amigos do HT. Nosso sindicalizado 297 continua sendo uma grande referência no jornalismo. Ele deixa dois filhos, dois netos e sua esposa, Iva Teixeira de Oliveira. O velório aconteceu na Capela Vaticano, no domingo; e a cerimônia de cremação ocorreu no final do mesmo dia, no Crematório Vaticano.

Seu filho, o advogado Fernando Teixeira de Oliveira, 40 anos, disse ao jornal Gazeta do Povo que seu pai deve ser lembrado não apenas como um grande jornalista, mas como homem de muita generosidade que, nas horas vagas, adorava torcer para o time do coração, o Clube Atlético Paranaense.