esqueci minha senha / primeiro acesso

notícias

25/11/2015

Feministas debatem sobre mídia e assédio sexual

Para Juliana de Faria, idealizadora do #PrimeiroAssedio, a viralização da hashtag nas redes sociais evidenciou um lado da violência que a sociedade preferia não enxergar



A publicação de mais de 82 mil tweets sobre o #PrimeiroAssedio em apenas uma semana trouxe à tona um lado da violência que a sociedade preferia não enxergar. A avaliação é da jornalista Juliana de Faria, fundadora do projeto Think Olga, que desde 2013 busca empoderar mulheres por meio da informação. Ela esteve ontem, ao lado de outras feministas, em um painel sobre mídia e gênero, realizado durante a I Jornada Nacional Mulher Viver sem Violência, em Curitiba. "Tinham duvidado da minha história quando contei que foi aos 11 anos. Trouxe isso e falei: ‘olha como acontece; e é muito mais frequente do que a gente imagina’".


A iniciativa surgiu depois que uma menina de 12 anos, que participa do programa de televisão MasterChef Júnior, foi vítima de comentários de teor sexual na internet. "O assédio está enraizado na sociedade. Digo que meu corpo me traiu. Fui assediada só porque, de repente, tinha peito e bunda", lembrou. "É muito surreal pensar que nós, mulheres, não temos o menor consentimento ou poder de iniciar a nossa sexualidade. Somos iniciadas num ritual que é bárbaro e muito cruel", completou. Levantamento da Olga, feito a partir de 3.111 histórias compartilhadas, mostrou que a idade média do primeiro assédio é de 9,7 anos.


Continue lendo.
Autor:Mariana Franco Ramos - Folha Web Fonte:http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--2273-20151125
Gralha Confere TRE