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02/02/2016

Cerca de 2.300 jornalistas foram mortos nos últimos 25 anos, aponta relatório da FIJ

Últimos dez anos foram os mais perigosos para os jornalistas


Um relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) aponta que pelo menos 2.297 profissionais de imprensa foram mortos no mundo nos últimos 25 anos em razão de suas apurações sobre guerra, crime e corrupção.De acordo com o Chicago Tribune, o documento indica ainda que os assassinos continuam impunes. "Os últimos dez anos foram os mais perigosos", destacou o secretário-geral da FIJ, Anthony Bellanger.


O pior período foi em 2006, quando 155 profissionais morreram.Intitulado "25 anos de contribuição para o jornalismo mais seguro", o relatório da FIJ chama a atenção para a ausência de investigação, o que contribui para que jornalistas se tornem alvos fáceis. "A FIJ estima que apenas uma em cada dez mortes é investigada", ressaltou.


O documento de 79 páginas será divulgado ao público na próxima semana. A entidade também levará os dados a uma reunião da Unesco em Paris para discutir o assunto. "É a hora de fazer alguma coisa", alertou Bellanger.


Ao longo dos últimos 25 anos, o Iraque lidera lista dos países mais perigosos para os profissionais de imprensa. Ao todo, são 309 jornalistas mortos. Em segundo lugar está a Filipinas, com 146, seguida pelo México, com 120.
Autor:Portal Imprensa
Gralha Confere TRE