Servidores e movimentos sociais vão às ruas pedir punição ao massacre de 29/4/2015

Diversas categorias do funcionalismo de todo o Estado vão parar as atividades e vir em massa para a capital. Trabalhadores da educação, da saúde, segurança, meio ambiente e universidades vão se juntar aos movimentos sociais e à população para não deixar que aquela violência contra os atores dos serviços público seja esquecida.

Com o custo de mais de R$1 milhão, a operação superou de longe o episódio da cavalaria da PM – na gestão do então governador Álvaro Dias - contra os professores em 1988. De acordo com relatório apresentado pelo próprio governo Richa ao Ministério Público de Contas, no massacre naquele 29 de abril do ano passado, 2.500 policiais dispararam 2.323 balas de borracha e 1.413 bombas de efeito moral contra os manifestantes. A atuação feriu mais de 200 pessoas e violentou milhares com gases tóxicos.

A manifestação será um ato de repúdio à recente decisão da Justiça Militar, que arquivou o processo, e ao parecer do promotor de justiça do Ministério Público, Misael Duarte Pimenta Neto, que chegou a enaltecer a atuação da polícia contra os manifestantes. Opinião que foi de pronto condenada pelos próprios integrantes do Ministério Público.