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26/04/2016

SindijorPR na luta pelos direitos dos jornalistas da Sanepar

SindijorPR na luta pelos direitos dos jornalistas da Sanepar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) participou do Coletivo Intersindical que reúne 22 sindicatos representando o conjunto de trabalhadores da Sanepar nas negociações salariais deste ano. A data-base deles é 1º de março. A contraproposta da empresa até o momento é de reposição da inflação dos 12 meses, o correspondente a 11,08%. Os sindicatos estão se reunindo e fazendo assembleias para definir a posição da categoria, mas a tendência tem sido rejeitar a proposta.


As negociações estão ocorrendo separadamente em reuniões que envolvem os quatro sindicatos majoritários (Saiemac, Sindael, Sindaen e Staemcp,) e em reuniões com os 18 sindicatos minoritários, que representam categorias como engenheiros, secretárias, economistas, entre outros. No dia 19, a diretora financeira do SindijorPR, Maigue Gueths, participou de reunião com os minoritários, na sede do sindicato dos Engenheiros (SengePR) para definir a posição destas entidades. Os sindicatos decidiram não aceitar a proposta da empresa e solicitar uma nova rodada de negociação com a empresa para discutir uma nova proposta. Só depois desta nova reunião é que as entidades vão chamar suas bases para assembleia.


Sanepar


Nesta semana, dia 28, o SindijorPR também tem reunião marcada com o diretor Administrativo da Sanepar, Luciano Machado, para discutir a situação dos jornalistas da empresa, que tem se recusado a reconhecer os profissionais como jornalistas. A Sanepar tem cinco jornalistas na capital e cinco nos postos avançados de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Maringá, Guarapuava e Londrina. De todos, Carlos Mion é o único considerado, de fato e de direito, jornalista. Como ele foi contratado como tal antes da Constituição de 88, quando não havia obrigatoriedade de concurso público, não havia nada que pudesse ser contestado na sua contratação pela empresa. Os demais estão pleiteando na Justiça o reconhecimento como jornalistas e o direito à jornada de cinco horas.


O TST tem reconhecido o direito à jornada de cinco horas e ao pagamento de três horas extras diárias, mas não tem se pronunciado sobre o nome da função exercida. Nesse sentido, a Sanepar insiste que os profissionais não são jornalistas e os mantém vinculados ao Saemac, que é o sindicato dos trabalhadores na captação, purificação, tratamento e distribuição de água e captação e tratamento e serviços em esgoto e meio ambiente de Cascavel e Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. ”O reconhecimento desses profissionais é importante para acabar com essa história de que assessor de imprensa não é jornalista. Queremos que a empresa admita que eles exercem função da categoria e eles passem a ser representados por nosso sindicato”, afirma Maigue Gueths.

Autor:Maigue Gueths Fonte:SindijorPR
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