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21/06/2016

SindijorPR percorre redações convocando jornalistas para mesa de negociação do dia 23

 SindijorPR percorre redações convocando jornalistas para mesa de negociação do dia 23
Foto: Flávio Augusto Laginski
A falta de sensibilidade e até mesmo de bom senso por parte dos patrões em oferecer míseros R$ 60 de reposição salarial levaram o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) a agir. Com o objetivo de mobilizar a categoria para a quarta mesa de negociação, que será realizada no dia 23 de junho, às 14h, na sede do SindijorPR (Rua José Loureiro, 211, Centro de Curitiba), a entidade disponibilizou nesta terça-feira (21) um caminhão de som, que passou por algumas das principais redações da capital paranaense.


Os diretores do Sindicato Pedro Carrano, Silvia Valim e Mariana Franco Ramos discursaram em frente às sedes da RPC; da Rede Massa; RIC TV; Rede Mercosul; Band News FM; Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná. No discurso, eles chamaram a atenção para a falta de sensibilidade demonstrada pelos patrões nas reuniões. Os representantes dos veículos trataram todos os pedidos dos jornalistas como sendo de “alto custo”, menosprezando inclusive pautas não econômicas.


A fala dos diretores do SindijorPR também serviu para alertar a população sobre os desmandos que vêm sendo cometidos pelos "donos da imprensa". Muitos trabalhadores manifestaram apoio à iniciativa, entendendo que R$ 60 é um valor irrisório. "Consideramos essa 'proposta' um escárnio; e não só porque a inflação dos últimos 12 meses chega na casa dos 10%. Há pedidos nossos que em pouco ou em nada onerariam as empresas, como a assinatura de um protocolo contra o assédio moral e sexual, o fornecimento de equipamentos de segurança aos profissionais e a garantia de licença paternidade", afirma Mariana.


Diretora de cultura e eventos do Sindicato, Silvia Valim conta que a intenção do SindijorPR é mostrar que está lutando pela categoria. “Nós queremos dizer que os jornalistas não estão sós. O SindijorPR está lutando pelos nossos direitos e os patrões precisam enxergar a nossa situação. Oferecer apenas 2% de reposição, contra uma inflação de 9,83%, é inaceitável. Se o papel para rodar o jornal subiu, o custo de vida para o jornalista também”, enfatiza.


Para o diretor-executivo Pedro Carrano, o trabalho de hoje foi bem sucedido. “Acredito que nossa mensagem para a categoria deu certo. Mostramos que estamos do seu lado e queremos o melhor. Espero que o pessoal compareça em peso para a mesa do dia 23”, diz. Os diretores lembram ainda que, nesta mesma data, os jornalistas devem vestir branco ou a camiseta da campanha salarial e postar em suas redes sociais fotos com a hashtag primeiramentepagueomeureajuste
Autor:Flávio Augusto Laginski Fonte:SindijorPR
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