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25/07/2018

JORNALISTAS APROVAM PROPOSTA PATRONAL

Foto: Flávio Augusto Laginski


Jornalista, fique atento à fake news. O título falso dessa matéria pode se tornar verdadeiro, caso você não se mobilize por sua valorização, em defesa do seu emprego e de direitos dos trabalhadores consolidados pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Diante da afronta empresarial aos direitos da categoria, há quem compreenda a necessidade de participação junto ao SindijorPR, neste momento de retrocessos trabalhistas, e enfrente o ataque patronal.

Seguindo a posição da Direção do SindijorPR, contrária à proposta, jornalistas presentes às assembleias rejeitaram por unanimidade a tentativa das empresas de liberar a demissão em massa e o fim dos acordos coletivos com o sindicato. As assembleias aconteceram, simultaneamente, na noite de ontem (24) em Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa.

“Os jornalistas que compareceram entenderam o quanto perderiam com essa proposta. Fizemos diversas explicações, respondemos eventuais dúvidas e, por fim, prevaleceu a defesa dos nossos direitos consolidados com todos rechaçando essa proposta”, comenta o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal.

Vidal chama a atenção também para a necessidade de que a categoria passe a participar mais das assembleias, pois o futuro da profissão depende disso. “Não podemos retroceder nos nossos direitos. Já sofremos muitas perdas e chegou a hora de dizer ‘basta’ aos abusos patronais. Mais do que nunca, é preciso que a categoria se una”, opina.

O ataque contra a nossa CCT foi completo e uma tentativa de impor a 'Deforma Trabalhista' aos jornalistas. Além da demissão coletiva sem critérios, os patrões “ofereceram” à categoria a redução das horas extras de 100% para 75%, fim da cláusula que trata do acordo de banco de horas na convenção, limite do anuênio em 25% e o fim das homologações no sindicato. 

“Como podemos ver, os patrões querem nos fragilizar ainda mais. Exigir que as homologações deixem de ser feitas no SindijorPR demonstra o quanto eles pretendem deixar a categoria vulnerável. Estejam certos de que o prejuízo seria imenso se uma cláusula desta fosse aprovada”, enfatiza a diretora de Interior do SindijorPR, Aline Rios.

A categoria ainda definiu que o SindijorPR deve voltar à negociação com as empresas e outras mobilizações de jornalistas durante as mesas com os sindicatos patronais. A assembleia geral foi transformada em permanente, isso significa que o Sindicato poderá convocar os trabalhadores a qualquer momento para avaliar o andamento das negociações. 

Os jornalistas esperam, agora, o resultado das assembleias de Londrina e Maringá onde o sindicato do Norte do Paraná também orientará a rejeição da proposta. Uma nova avaliação das duas direções sindicais será realizada para encaminhar as demandas unificadas dos jornalistas do Estado.
Autor:Flávio Augusto Laginski Fonte:SindijorPR
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